Eu tô falando de amor
O amor exige muito e eu tenho muito pouco pra dar. É essa a minha verdade! O pouco que tenho não dá nem mesmo pra mim, quanto mais pra poder sair dando por aí. Pode até parecer egoísmo, pode até ser egoísmo, mas... É assim mesmo.
Parei pra pensar e acho que não sei amar. Mas sinto que quero esse tal de amor transbordando em mim. Talvez eu tenha uma grande quantidade de amor retido e ele é tanto que até se esconde pra não ser visto por ninguém. Por medo, puro medo! Não gosto de exigências e ele exige muito.
Se eu não souber dar a dose certa? E se eu acabar dando amor demais e ficar sem amor pra mim mesma? Sem amor para o amor? Se tudo isso acontecer, aconteceu!
A gente sempre está em constante mudança e qualquer mudança confirma o final de um período, a perda de um “eu”. Então que esse “eu” se vá! Darei lugar a um novo, melhor, mais intenso e gritante... Ou não.
Mas, e o medo? Ah... O medo! Confesso que gosto dele. Não quero que ele me abandone, só quero que adormeça por alguns segundos para que eu possa experimentar como é a falta dele. Durma medo meu!
Portanto, concluo que devo dar o pouco que tenho e permitir as exigências do amor na minha vida, deixando vir com isso as mudanças que trarão medo.
Adeus, tô indo amar com o pouco que tenho.
Mi, eu já falei que vc escreve muito bem?
ResponderExcluirQuantas ideias, emoção, sensibilidade... amei esse texto *-* (e todos os outros)
Amei esse texto 2*. Mi, conheço poucos escrevem como você. Puta sensibilidade. Muito bom mesmo.
ResponderExcluirGabi você já me falou sim, e agradeço muito por essas palavras. E muito OBRIGADA mais uma vez.
ResponderExcluirNuno, valeu ! Seu maluco! Vc tbm escreve muito bem, e vc sabe disso!